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sábado, 18 de junho de 2011

Sonhar:
Nos ajuda a viver, nos traz a esperança de conquistas.

Porque não realizações?

Viajar no impossível e viver fora do real o mais

real momento, viver o imaginado,

mesmo que por alguns instantes.

Esquecer que choramos,

sentir uma grande harmonia

interior e a realização do idealizado

sem medo de acordar....

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Sonho Lúcido:


 é o termo que refere-se à percepção conscienteque temos de um determinado estado ou condição enquanto sonhamos, resultando em uma experiência da qual temos uma recordação muito clara ("lúcida") enítida, normalmente aparentando termos tido controle e capacidade direta sobre nossas ações e, algumas vezes, o próprio desenrolar do conteúdo do sonho.[1] A experiência completa do início ao fim é chamada de sonho lúcido.Stephen LaBerge, um popular autor e pesquisador do assunto, definiu o sonho lúcido como "sonhando enquanto sabemos que estamos sonhando."[2]
LaBerge e seus associados chamaram as pessoas que exploram intencionalmente as possibilidades dos "sonhos lúcidos" de "onironautas" (literalmente do grego querendo dizer "exploradores de sonhos"). O tema atrai a atenção de psicólogosautores independentes, grupos da Nova Era,místicosocultistasartistas e muitos outros.
Os chamados "sonhadores lúcidos" normalmente descrevem seus sonhos como animados, coloridos, e fantásticos. Muitos comparam a uma experiência espiritual e dizem que este fato mudou sua maneira de viver ou sua percepção em relação ao mundo que vive. Alguns afirmam que os sonhos lúcidos são como uma "hiper-realidade", aparentando muitas vezes serem mais reais que a própria realidade em vigília" e que todos os elementos que compõem a realidade dos sonhos são amplificados. Sonhos lúcidos são prodigiosamente recordados em comparação a outros tipos de sonhos, até mais que os próprios pesadelos, que supostamente podem ser prescritos como um meio de livrar-se de um sonho dramático ou alarmante.
Embora seja difícil de obter um conhecimento claro e coerente sobre as múltiplas interpretações destas experiências — especialmente considerando sua natureza altamente subjetiva — a veracidade dos sonhos lúcidos é cientificamente verificada. Pode ser classificada como um protociência, até que haja um maior conhecimento científico sobre o assunto. Pesquisadores tal como Allan Hobson, com estudos na área da Neurofisiologia dos sonhos tem ajudado no avanço das pesquisas para o melhor entendimento dos mecanismos dos sonhos lúcidos, levando o assunto para um campo científico e sujeito a menores fatores especulativos.

Como se tornar um sonhador Lúcido:


  1. Vá dormir uma ou duas horas mais cedo que de costume, ou apenas fique deitado, sem dormir. Uma alternativa consiste em pôr um despertador para soar cerca de duas horas antes que de costume, levantar-se quando ele tocar e voltar para a cama mais tarde para tirar uma soneca. Sonhos lúcidos tendem a ocorrer depois que as pessoas já tiveram a quantidade normal de sonho REM.
  2. Nas horas antes de deitar, pense com convicção e repetidamente: "Terei um sonho lúcido hoje à noite." O pensamento vai ajudá-lo a "preparar" seu cérebro para a lucidez.
  3. Selecione uma "dica" ou um "símbolo onírico" que seu cérebro reconhecerá quando aparecer em um sonho normal. Internalize a idéia de que, na presença do símbolo, você "saberá" que está sonhando. Por exemplo, decida que sempre que um objeto vermelho surgir em um sonho, seu cérebro irá se prender a ele e relembrará que aqui é um sonho.
  4. Esforce-se para tornar-se mais consciente de seus sonhos comuns. Mantenha um bloco de anotações perto de sua cama e, ao acordar, anote tudo o de que possa se lembrar. Faça anotações especiais sobre objetos que parecem surgir com freqüência e use-os como símbolos.
  5. No momento que tiver uma vaga noção de consciência em um sonho - como, por exemplo, pensar que "isso é estranho de mais para ser verdade"- focalize-a em vez de deixar que se afaste. Esse tipo de percepção é a porta de entrada para a lucidez. A maioria das pessoas a vivencia rapidamente durante sonos normais: o truque é agarrar-se ao pensamento e elevá-lo à consciência sem acordar completamente.
  6. Quando a lucidez se manifestar, relaxe. Não se agite nem tente alterar as imagens oníricas imediatamente. Apenas relaxe e aproveite o cenário. Uma vez que tenha se fixado ao pensamento de que está sonhando, descobrirá que a lucidez aflui. Parece com o despertar - exceto que, em vez de ficar sensoriamente consciente do mundo exterior, seu conhecimento é puramente conceitual. Você "sabe" que está na cama porque se lembra de ter ido se deitar, mas na verdade não sente a cama. As visões, os sons e as sensações que estava experimentando quando estava tendo um sonho comum permanecem inalterados - mas agora você sabe que eram alucinações.
  7. Teste o sonho. Às vezes, é muito difícil distinguir um sonho lúcido da vigília. Uma forma de testá-lo é tentar ligar qualquer tipo de aparelho elétrico - nos sonhos lúcidos, sempre há um atraso entre o ato de acionar o botão e o dispositivo começar a funcionar. E luzes elétricas sempre são muito fracas nos sonhos lúcidos.
  8. Lentamente, comece a controlar o sonho. Decida, por exemplo, mudar as condições climáticas, ou o papel de parede do cômodo em que você está. Tudo que precisa fazer é pensar "que o dia fique ensolarado", ou "que as paredes fiquem azuis". Se quiser evocar uma pessoa, pense em vê-la surgindo e depois se afaste do lugar em que deseja vê-la. Quando voltar, ela provavelmente estará lá. Se quiser voar, imagine-se se elevando suavemente - quando sentir que está caindo, não tente se "ajudar", apenas deixe que isso aconteça.
  9. Se sentir que está despertando e não quiser acordar, tente girar seu corpo no sonho em volta de um circulo - isso ajuda a manter as cenas oníricas.
  10. Nunca entre em pânico. Os sonhos lúcidos ocasionalmente produzem experiências desagradáveis, como a sensação de uma atmosfera pesada ou uma presença ameaçadora. E despertares falsos são comuns - você pensa que acordou completamente, mas percebe que não consegue se mexer. Isso acontece porque você ainda está sob o efeito da paralisia do sono. Lutar contra a sensação é inútil e pode fazer com que você sinta como se estivesse sufocando. Em vez isso, relaxe lembre-se de que está tendo um despertar falso e flutue de volta para seu mundo dos sonhos.

Paralisia do sono:


Uma observação feita é que existem níveis de sonho lúcido no qual consegue-se controlar o sonho como um todo de forma tão realista que perde-se a noção do que é real e do que é sonho: não sabe-se distinguir se está sonhando ou acordado. Como nos diz Muniz:
Algumas pessoas relatam que, às vezes, sofrem uma paralisia corporal ao se deitarem para dormir. Afirmam que, deitadas, perdem os movimentos e a capacidade de falar, ficando com o corpo pesado e “duro”, preso à cama. Então, dizem, ouvem vozes, escutam passos, vêem estranhas cenas ou pessoas e se desesperam.
Como no geral a cultura ocidental não contém muitas experiências no campo onírico e nem tampouco para o contato com o mundo do inconsciente visto que mesmo os nomes foram introduzidos por Freud pouco mais de 1 século atrás, a maior parte da comunidade não está preparada para experiências desta natureza. Como resultado, alguém que atinja a paralisia do sono termina sem saber o que fazer, eventualmente é tomado pelomedo. Alguns experimentam intenso terror, supondo que estão enlouquecendo ou prestes a morrer. Outros, supersticiosos, crêem que o diabo os persegue e até que os sufoca. O medo se deve ao desconhecimento.
Segundo o DSM-IV-TR, "40-50% das pessoas que dormem normalmente relatam episódios isolados de paralisia do sono pelo menos uma vez na vida durante a vida." Queixas comuns associadas à PS são incapacidade de locomoção, fala ou até dificuldades na respiração, embora o diafragma continue operando de forma intacta. As paralisias do sono são geralmente vinculadas à alucinações no início do sono (hipnagógicas) ou ao despertar (hipnapômpicas) oníricas, supostamente causadas pela "intrusão de elementos dissociados do sono REM na vigília."[3]
paralisia do sono corresponde a um estado não usual de consciência no qual atingimos lucidamente o limiar entre a vigília e o sonho. Em outras palavras: nossa consciência se encontra em um ponto limítrofe entre o mundo vígil e o mundo onírico. Obviamente, não estou me referindo ànarcolepsia ou a estados patológicos similares, nos quais a pessoa desfalece mantendo a consciência em situações arriscadas como durante o trabalho ou no trânsito.
Não confundir a paralisia do sono, que é inofensiva, com narcolepsia, que é um distúrbio. É importante diferenciar o patológico do inócuo. A inofensiva paralisia analisada neste estudo surge quando nos acomodamos para relaxar, dormir ou “tirar um cochilo”. Ocorre em situações facilitadoras do sono, podendo aparecer na fase inicial ou final deste. Não se impõe contra a nossa vontade em situações inadequadas ou de risco, como durante o ato de dirigir ou trabalhar. Esse estado limítrofe nos oferece a oportunidade de experimentar um tipo especial de sonho: o sonho lúcido. Se, ao invés de nos deixarmos tomar pelo medo, soubermos aproveitar a situação de imobilidade para trabalhar com a imaginação, adentraremos conscientemente ao nosso mundo dos sonhos.
Durante a paralisia do sono, estamos às portas do nosso universo onírico. Em tal fase, podemos reverter o processo letárgico ou dar-lhe continuidade. Se nos aterrorizarmos ante a impossibilidade de movimento e as percepções alteradas, o reverteremos. Se nos mantivermos tranqüilos e permitirmos que o processo natural do sono tenha continuidade, teremos a experiência fantástica do sonho lúcido. É uma experiência cobiçada por muitos.
Nos sonhos normais, nunca percebemos que estamos sonhando. Sempre acreditamos estar acordados: fugimos dos perigos, nos preocupamos em resolver os problemas com os quais nos deparamos, tememos as reações das pessoas e animais com os quais estamos sonhando, etc.
No sonho lúcido, esta falta de discernimento não existe. O sonhador compreende que está sonhando e age de acordo com esta compreensão.
Durante a fase intermediária entre o sono e a vigília, começamos a ter percepções alteradas, os primeiros contatos imediatos com o mundo fantástico. Os nossos pensamentos adquirem alto grau de nitidez e podem ser vistos e ouvidos como se pertencessem ao mundo exterior. As vozes, sons, imagens e toques que percebemos são imaginais, isto é, são formas mentais. Não obstante, seu impacto realístico e nitidez (numinosidade) são intensos e espantam as pessoas que ainda não estão familiarizadas com isso. Nossos medos, desejos, anelos, frustrações, etc, se corporificam em imagens mentais cujas formas apresentam afinidade com o teor dos sentimentos que as geraram.
Aqueles que almejam a experiência do sonho lúcido procuram induzir a paralisia do sono por meio do relaxamento consciente. Ao atingi-la, saltam para o outro lado de suas existências.
Caso tenhamos interesse em aproveitar a paralisia corporal para obtermos uma experiência onírica consciente, podemos nos valer de um procedimento muito simples: uma vez atingida a imobilidade, projetamos uma imagem mental qualquer que nos agrade procurando vivenciá-la lucidamente, ou seja, nos empenhamos em interagir com a mesma sem perder a recordação de que é mental e onírica. Então, logo nos vemos dentro de um sonho lúcido.
Poderíamos dizer, em outros termos, que colaboramos conscientemente com o processo natural do sono-sonho ao invés de detê-lo pelo medo. Após o estado de paralisia corporal vem o estado de sonho propriamente dito. Se vivenciarmos lucidamente as imagens mentais que se formam nesta fase inicial do sonho, logo as mesmas se apresentam ante a nossa consciência como se fossem tridimensionais.
Muitas vezes, a paralisia do sono é denominada pesadelo, o que nem sempre é correto. Um pesadelo é um sonho terrível, com monstros, assassinatos, torturas, sangue, cadáveres, etc. A paralisia é a imobilidade do corpo, a incapacidade de mover-se e de se levantar. É acompanhada por alucinações e, às vezes, por uma pseudo-asfixia.

terça-feira, 23 de novembro de 2010


Em relação aos sonhos, há necessidade de se notar que durante muito tempo, os terapeutas comportamentais ignoraram o assunto. Como os clientes frequentemente relatam sonhos, provavelmente o que ocorreu foi que, por falta de um modelo clínico adequado e também para evitar a punição por parte da comunidade científica, os terapeutas têm se esquivado de relatar como trabalham com os sonhos de seus clientes. Entretanto, através do relato de um sonho, posso ter acesso a fatos da história passada ou da história atual, que diretamente não seriam explicitados ou demorariam muito mais tempo para sê-lo. Este é um exemplo de como o sonho pode funcionar como um instrumento de coleta de dados na situação terapêutica.
Devemos nos lembrar que relatar um sonho é um comportamento manifesto que descreve um outro - o sonhar - comportamento encoberto, e que existem muitas relações comportamento-comportamento que precisam ser entendidas pela análise funcional. Por exemplo, o cliente que sonha (encoberto) com alguma coisa de sua infância e ao acordar, a partir dos SDs propiciados pelo sonho, se lembra (encoberto) de fatos que realmente ocorreram e que ele se esquecera, está evidenciando uma relação encoberto-encoberto. Ao relatar (comportamento aberto) tais fatos na situação terapêutica, o cliente pode, com o auxílio do terapeuta, chegar à discriminação de certas contingências, que sem o sonho poderia demorar mais tempo. Como se percebe, os sonhos são um dos instrumentos, como são também as fantasias, que o terapeuta utiliza para auxiliar seu cliente a chegar ao auto-conhecimento. Quando o cliente consegue, junto com o terapeuta, interpretar o próprio sonho significa, em última análise, que ele está conseguindo analisar as contingências que controlam seu comportamento. É importante aqui esclarecer que o terapeuta comportamental interpreta os sonhos de seus clientes apenas fazendo perguntas, como por exemplo: "o que você acha que seu sonho tem a ver com o que está ocorrendo em sua vida no momento?" ou "por que será que você sonhou com isso esta semana?". O terapeuta comportamental, devemos repetir, não considera o sonho algo simbólico ou um disfarce de alguma coisa. É um comportamento modelado por contingências e como tal, tem que ser analisado e entendido.
Em resumo, a tarefa do terapeuta é justamente criar condições para que o cliente entre em contato com as contingências atuantes em sua vida, para que consiga ficar sob controle de si mesmo e não de contingências que frequentemente nem são identificadas. A utilização dos encobertos, sejam sonhos, fantasias ou sentimentos, tem se mostrado um recurso extremamente rápido e eficaz para se chegar a estes resultados.
Gostaria, finalmente, de me referir a algumas das funções que os sonhos, ou seus relatos podem adquirir durante o processo terapêutico, funções estas que precisam ser analisadas para que se estabeleça uma boa comunicação entre cliente e terapeuta. Por exemplo, o relato de um sonho pode ser utilizado pelo cliente como um recurso metafórico ou como esquiva. Isto é, falar de algo aversivo através do relato de um sonho pode diminuir a aversividade da situação ou do tema a ser exposto. Relatar um sonho pode ser a forma de exprimir um sentimento, de se esquivar de temas ou mesmo uma forma de agredir o terapeuta ou testar seu nível de aceitação ou empatia. O cliente que diz: "estou sentindo que hoje você está meio chateado", ou "sonhei que você faltava na hora da minha terapia e nem me avisava..." ou "imagino como deve ser chato para você ter que ficar me ouvindo..." está fornecendo estímulos discriminativos para o terapeuta avaliar seu próprio comportamento, aberto e encoberto, ou pode também estar tentando obter mais reforçamento.
Já ouvi algumas vezes uma frase que penso que muitos outros terapeutas também ouviram. Algo como: "é estranho e triste, que você, que é a única pessoa que me entende, eu tenha que encontrar com hora marcada e ainda pagar por isto".
O que significa essa frase? Como o terapeuta pode utilizá-la de forma eficaz? Penso que o primeiro passo é criar condições para que o cliente perceba a sua relação com o terapeuta como uma amostra de um tipo de relacionamento: honesto, afetivo, verdadeiro. O segundo passo é levar o cliente a perceber que ele pode vir a ter relações semelhantes em sua vida, isto é, levar o cliente a generalizar uma forma de comportamento interpessoal que lhe é reforçadora.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010


     
          

Poema Sonho e Realidade:

Gente é feita para sonhar
de tudo e de todo jeito
estando muito feliz
ou triste e insatisfeito
com a vida por um triz
com tudo andando direito
Gente sonha dormindo
e mais ainda acordado
e nos sonhos tudo é lindo
bom, gostoso, desejado
o sonho é a fotografia
de um tempo muito esperado
que dorme dentro da gente
sonhando ser acordado
... o sonho é a expressão
do nosso mundo sonhado

Tem sonhos de todos os tipos
para todos os gostos 
sonhos pequenos e simples
sonhos grandes e complicados
sonhos que são mesmo da gente
e sonhos emprestados
sonhos genuinamente brasileiros
e sonhos globalizados
sonhos muito passageiros
e sonhos muito demorados
sonhos de crescer, de mudar o mundo
e sonhos de ir viver 
bem distante deste mundo

Sonhos de todas as cores, 
formas e tamanhos
sonhos muito comuns
e sonhos... ligeiramente estranhos
sonhos somente ao alcance de alguns
e sonhos que todos podem sonhar
a qualquer hora do dia
em qualquer tempo e lugar
na janela, 
na cama, 
no banheiro,
na igreja,
no trabalho,
no bar... 
... porque sonhar é de graça
ninguém paga para sonhar
Consigo te ver nos meus sonhos
Sem nunca estares diante de mim
Consigo sentir o teu toque
Sem nunca conhecer o sabor de um abraço teu
Consigo levitar ao som da tua voz
Sem nunca falares para mim….
Consigo me deslumbrar com o teu olhar
Sem conhecer a cor dos teus olhos.